COMO SURGIRAM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS?

Estátua de Guido d'Arezzo
A denominação das sete notas musicais deve-se ao monge beneditino Guido D’Arezzo (955-1050). Em seus tratados, ele idealizou um sistema para recordar os tons das sete notas. Para isso, usou as sílabas iniciais de cada verso do Hino a São João Batista, composto por Paulo Diácono, um historiador lombardo do século VIII, nomeando os sons da escala diatônica de "dó":

"UT queant laxis
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum,
SOLve polluti
LAbii reatum,
Sancte Iohannes."

Tradução: Para que os servos possam, com suas vozes soltas, ressoar as maravilhas de vossos atos, limpa a culpa do lábio manchado, ó São João!

Daí temos as setes notas representando os sete sons naturais: ut – ré – mi – fá – sol – lá – si (as duas primeiras letras do nome Sancte Iohannes). 

Em 1693, por sugestão de Giovanni Battista Doni, o "ut" passou a ser "dó", pois era difícil de pronunciar no solfejo – leitura ou entonação dos nomes das notas de uma peça musical.

Porém, existe outra notação, segundo a qual o nome das notas é indicado por letras. É usado por alguns povos, principalmente os de origem anglo-saxônica, como Alemanha, Inglaterra e EUA. 

Assim, a primeira letra que aparece é “A” que corresponde ao "lá". Seguem-se “B” (si), “C” (dó), “D” (ré), “E” (mi), “F” (fá) e “G” (sol).

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